Como ocorrem as lesões de menisco?
- Daniel Hidalgo

- 28 de ago.
- 2 min de leitura
As lesões de menisco estão entre as mais comuns do joelho, tanto em atletas quanto em pessoas que não praticam esportes regularmente. Para entender como elas acontecem, é importante conhecer a função dessa estrutura dentro da articulação.
O joelho possui dois meniscos: o medial (interno) e o lateral (externo). Eles funcionam como “amortecedores” entre o fêmur e a tíbia, ajudando a distribuir a carga, estabilizar a articulação e proteger a cartilagem.
Mecanismos de lesão do menisco
Existem diferentes formas pelas quais o menisco pode se romper:
Movimentos de torção do joelho. A causa mais frequente é o movimento de rotação do joelho com o pé fixo no chão. Isso acontece, por exemplo, durante uma mudança brusca de direção no futebol ou ao girar o corpo sobre a perna apoiada.
Esforços repetitivos. Em atividades que sobrecarregam o joelho de maneira contínua, o menisco pode sofrer desgaste ao longo do tempo. Esse processo aumenta a chance de rupturas mesmo em movimentos simples do dia a dia.
Envelhecimento e degeneração. Com o passar dos anos, o menisco perde parte de sua elasticidade e resistência. Isso explica o porquê as lesões degenerativas do menisco medial aparecem com tanta frequência em exames de ressonância magnética. Contudo, é importante ressaltar que a maior parte dessas lesões por desgaste não causa sintoma algum à pessoa.
Traumas diretos. Embora menos comuns, impactos fortes no joelho, como em acidentes de trânsito ou quedas, também podem causar lesões meniscais.

Por que entender o mecanismo é tão importante?
Saber como a lesão ocorreu ajuda o ortopedista a identificar o tipo de ruptura, escolher o tratamento mais adequado e orientar medidas de prevenção. Em atletas, conhecer o mecanismo também é essencial para corrigir gestos esportivos e reduzir o risco de novas lesões.
Quando procurar um médico?
Nem toda dor no joelho significa uma lesão de menisco, mas alguns sinais indicam que é hora de procurar um ortopedista:
Dor persistente, que não melhora com repouso;
Inchaço frequente ou dificuldade para movimentar o joelho;
Episódios de travamento da articulação;
Histórico de trauma, queda ou torção associado ao início dos sintomas.
O diagnóstico correto, feito por meio da avaliação clínica e de exames de imagem, é essencial para definir o tratamento mais adequado, que pode variar desde fisioterapia até cirurgia por vídeo, dependendo do tipo e da gravidade da lesão.
Saiba mais
Esse artigo foi publicado em conjunto com o blog do site www.drdanielhidalgo.com.br.









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